sábado, 29 de setembro de 2012

O Pai quer você cheio do Espírito Santo.
 
Deus não tem netos. Deus só tem filhos e só quer ter filhos. No Evangelho segundo João, vemos que Nicodemos pertencia ao grupo dos fariseus, aqueles que governavam Israel. Devido à posição que tinha, esse homem foi buscar Jesus de noite, porque seu coração não aguentava mais. Ele queria verificar se Jesus era mesmo o Messias. O coração de Nicodemos ardia, mas o chefe do povo - do qual ele fazia parte - rejeitava o Senhor.

Como faziam muitos fariseus, Nicodemos começou com elogios, mas Jesus já foi "cortando", porque não precisava de elogios. Cristo foi direto ao que esse homem precisava saber: "Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do Alto, não pode ver o Reino de Deus" (Jo 3,3). Só pode entrar no Reino de Deus, fazer parte dele, usufruir o Evangelho de Cristo e da Igreja que Jesus instituiu, aquele que nasceu do Alto.


"No dom de línguas, o Espírito Santo ora em nós", explica monsenhor Jonas


Nicodemos perguntou: "Como é que alguém pode nascer, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?" (Jo 3,4). Jesus logo respondeu: "Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus" (Jo 3,5). Não é uma condenação, mas quem não nascer de novo da água do batismo não poderá entrar no Reino de Deus. Não sentirá gosto. Não será tocado.

Diga para você mesmo: "É necessário, para mim, nascer do Alto, nascer do Espírito". Quanta gente não nasceu do Alto! Muitos nasceram da água porque foram batizados [na água viva do Espírito Santo], mas estão como uma "torneira fechada". Quanta gente ainda não teve a graça de receber a efusão do Espírito Santo. Uma coisa é você ter o Espírito Santo; outra, é Ele ter você, a ponto de conduzir a sua vida de tal maneira que você precise estar cheio d'Ele para que possa agir com os dons existentes em você.

A sua inteligência, a sua criatividade, o seu otimismo, tudo isso são coisas suas. Não dá para separar de você. Quanta gente quer o Espírito Santo, mas não quer saber nada dos dons d'Ele. Isso não é possível, pois quando você nasce da água, você O recebe, mas tem de chegar um momento em que Ele "exploda" dentro de você. Fluirão rios de água viva de seu interior.

Muitos pais e mães nasceram do Alto, mas o filho dessa família vive a vida dele bem do jeito que quer, muitas vezes, totalmente distante de Deus. Ele é filho de filhos de Deus. Mas o que é um "filho de filhos"? É um neto. Por isso, eu digo que Deus não tem netos. Ele quer que todos nasçam da água e do Espírito, como eram os primeiros cristãos. Muitas vezes, eles foram perseguidos, enfrentaram os martírios, mas eram cristãos fortes, alegres. Eram bem-aventurados.

Deus Pai quer que todos nós sejamos bem-aventurados. Mais do que felizes, precisamos ser alegres, cheios de vida, de paz, sabendo enfrentar os problemas

Diga com fé: "Deus me quer um bem-aventurado. Ele me quer filho, porque Deus não tem netos. Se eu até agora era neto, vou querer ser filho. Vou nascer da água e do Espírito".

Isso pode acontecer hoje. Basta você querer e pedir, que Jesus lhe dará. Ele já nos deu a Páscoa e vai nos dar mais até o dia de Pentecostes, porque Ele quer que sejamos homens e mulheres cheios do Espírito Santo.

O início dos dons ocorre com o orar em línguas. O Pai quer que você seja filho cheio do Espírito Santo e que você ore como está na Bíblia: com gemidos inefáveis.

No dom de línguas, o Espírito Santo ora em nós, ou seja, soltamos a voz com gemidos, mas quem realmente está orando é Ele, o Espírito Santo de Deus. As necessidades que nós nem conhecemos - ou que conhecemos, mas não sabemos como pedir - o Espírito ora em nós segundo a vontade de Deus e a nossa necessidade. É isso o que o Senhor quer para você.

Ore assim: "Jesus, eu quero ser filho de Deus cheio do Espírito Santo. Quero nascer da água e do Espírito. Batiza-me, Senhor, no Seu Espírito. Amém".

Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2541
Junior Barradas.
 Ministério Louvadeira Jmcc

quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Tempos difíceis fortificarão a fé

O futuro virá da força daqueles que têm raízes profundas
Durante o encerramento do Ano Sacerdotal, em Roma (2010), num momento de testemunhos de sacerdotes de todo o mundo, o cardeal secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, disse algo que traduz o tempo em que vivem os cristãos: “Parece-me que a Igreja está adentrando num tempo obscuro da fé”. Claro que o cardeal não se referia à fé da Igreja – esta é inabalável –, mas à apostasia que paira sobre os homens do nosso tempo.

Há 40 anos, um padre professor da Universidadet de Tubinga, na Alemanha, também falava sobre os tempos difíceis que a Igreja atravessaria. Num discurso transmitido pela rádio, o padre alemão Joseph Ratzinger – você o conhece? – pronunciava estas palavras proféticas:

“Para mim, parece-me certo que à Igreja lhe esperam tempos muito difíceis. Sua verdadeira crise apenas começou. Há de contar com fortes sacudidas, no entanto, eu estou também totalmente certo do que permanecerá ao final: não a Igreja do culto político, que fracassou já em Gobel, mas a Igreja da fé. Certamente, já não será nunca mais a força dominante na sociedade, na medida em que o era até pouco tempo atrás. A Igreja florirá de novo e será visível aos seres humanos como a pátria que lhes dá vida e esperança mais além da morte.”
Acredito, piamente, que a Igreja (e aqui estamos nós) vai enfrentar uma das piores crises da humanidade. Não é a crise econômica, ecológica ou política, mas a mais terrível de todas: a crise da fé.

A apostasia se espalha pelo mundo como algo “legal”, “bacana” e “moderno”. Em vários países, há pessoas solicitando que retirem seus nomes dos livros de batismo, renagando o sacramento recebido ainda quando crianças (se isto não é apostasia…). Somos o grupo religioso mais perseguido do planeta. Em várias partes do mundo, os cristãos estão sendo perseguidos até a morte pelo simples fato de crerem. Comunidades cristãs inteiras estão sendo dizimadas ou expulsas de seus países, como é o caso da Igreja do Iraque, Nigéria e Egito.

Em outros lugares, a perseguição acontece em forma de zombarias, chacotas e difamações. Basta você dizer que é cristão (e católico) para logo o chamarem de retrógrado, homofóbico, medieval e outros adjetivos mais. Como se não bastasse os ataques externos à nossa fé, o pior inimigo acaba vindo de dentro da Igreja, com escândalos que surgem como uma chaga exposta que parece querer não cicatrizar.

Em meio a tudo isto, a Igreja, na pessoa e na autoridade de Bento XVI,proclama que viveremos o Ano da Fé (2012 a 2013). Mais uma vez, a Igreja levanta uma tocha em meio à escuridão e proclama para o homem do nosso tempo: “Eis a luz de Cristo”. Acredite e se prepare: no Ano da Fé não teremos “flores e chocolates” para os cristãos. Os que quiserem viver e defender a verdadeira fé deixada por Cristo e guardada pelos apóstolos, deverão enfrentar – e muitos já estão enfrentando – as fortes sacudidas de um mundo cada vez mais secularizado.

Acredite, você será xingado, humilhado e ridicularizado pelo simples fato de crer; e essa é uma boa oportunidade para se configurar a Jesus Cristo.

Se nós estamos entrando num tempo obscuro, no qual os homens e as culturas estão cada vez mais negando a sua fé, Bento XVI recorda que "o futuro da Igreja pode vir e virá, também hoje, somente da força daqueles que têm raízes profundas e vivem da plenitude pura de sua fé".

Quando o padre Joseph Ratzinger fazia este discurso, há 40 anos, ele o estava fazendo para a nossa geração. Tomemos posse, então, do tempo que Deus preparou para nós.

Daniel Machado
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